terça-feira, 30 de novembro de 2021

ENFRENTANDO COM CORAGEM OS SOFRIMENTOS FUNDAMENTAIS DA VIDA

 

soka gakkai

ENFRENTANDO COM CORAGEM OS  SOFRIMENTOS FUNDAMENTAIS DA VIDA


  Nesta seleção, o presidente Ikeda enfatiza que a Soka Gakkai e o budismo Nichiren abordam diretamente os problemas universais e inevitáveis ​​de nascimento, envelhecimento, doença e morte, e esclarece que o caminho para a verdadeira felicidade é encontrado nessa busca.


  Qual é o propósito da vida?


   É SERMOS FELIZES .  Então, o que é a verdadeira felicidade?  A fama, a riqueza ou o status social, por mais imensos que sejam, podem nos trazer a verdadeira felicidade?


   Essas coisas por si só não criam felicidade duradoura no nível mais profundo da vida.  Nem podem resolver os sofrimentos mais fundamentais da existência: nascimento, envelhecimento, doença e morte.  Por isso mesmo, Nichiren Daishonin expôs seus ensinamentos.


   NASCIMENTO ----- a dor de nascer e viver.  Existem inúmeros sofrimentos na vida.  E também temos que lidar com nosso KARMA.  Existem ACIDENTES que não podemos prever.

  Existem PROBLEMAS como divórcio, dificuldades com nossos filhos e frustrações no trabalho.


  A questão é como podemos superar todos esses e outros sofrimentos?


  ENVELHECIMENTO ---- O sofrimento de envelhecer.  No momento, vocês são todos jovens;  todos são saudáveis ​​e têm a beleza da juventude, mas invariavelmente envelhecerão.  Não há INOCULAÇÃO contra isso, E mesmo o remédio mais caro não cura a velhice.


  DOENÇA ---- sofremos de doenças.  Alguns sofrem de câncer.  Outros sofrem de doenças mentais ou espirituais.  A vida é uma batalha contra inúmeras doenças e distúrbios.


   O segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, costumava dizer que existe uma doença chamada POBREZA, assim como existe uma doença chamada mesquinhez de espírito.  Ele também afirmou que o carma de ser odiado pelos outros e terminar a vida em DERROTA também pode ser chamado de um tipo de doença.  É o poder da Lei Mística que cura esses tipos de doenças que afligem o corpo e a mente em um nível fundamental.


   MORTE - este é o mais INEVITÁVEL dos quatro sofrimentos.  Nenhum de nós aqui hoje estará vivo em 100 anos.  Como declarou o gigante literário francês Victor Hugo: "Estamos todos sob a PENA DE MORTE, mas com uma espécie de perdão indefinido."


  Também existem muitas maneiras de morrer.  Alguns morrem por suas próprias mãos, outros são asesinados .  Alguns sofrem uma agonia indescritível antes de morrer.  Como devemos ver nosso destino inexorável de morte?  Como podemos superar o sofrimento que isso causa?  Essas são questões cruciais.  E o que acontece depois da morte?  Ainda existimos?  Ou não há nada?  Se existimos, em que estado existimos?  Essas coisas estão além da compreensão humana comum.


   Os sofrimentos do nascimento, envelhecimento, doença e morte são universais para a humanidade.  Eles são os problemas básicos que enfrentamos em nossa busca incessante pela felicidade.  No entanto, quase todos os líderes da sociedade os evitam.  Eles furtivamente desviam o olhar das mesmas questões que qualquer líder que se sinta responsável pelo bem-estar do povo não pode negligenciar.  É uma grande desgraça para o povo.


   A Soka Gakkai enfrenta esses problemas fundamentais de frente.  E Nichiren Daishonin revela os meios para resolvê-los completamente.


   Ele revela a Lei Mística, que nos permite superar com serenidade os quatro sofrimentos e toda espécie de dificuldades e obstáculos e, de fato, até usar nossos sofrimentos como impulso para impulsionar vidas impregnadas das quatro virtudes da eternidade, da felicidade, do verdadeiro eu , e pureza.


   A vida é uma luta.  A realidade é uma luta.  Nichiren Daishonin ensina que o budismo trata de SUPERAR.  Ele nos exorta a sermos vitoriosos.  Então devemos vencer na vida.  Abraçar a Lei Mística é agarrar a espada da vitória.  Podemos triunfar sobre todos.  Podemos ter sucesso e desfrutar de nossas vidas.  Uma “PESSOA DE FÉ” é conhecida como “uma pessoa de vitória”.


   Portanto, espero que todos sejam vitoriosos em suas vidas.  Viva vidas para que possa declarar:

   "Não tenho nada do que me arrepender ,

   EU APROVEITEI MINHA VIDA.

  Eu encorajei muitos outros e lhes dei esperança.  FOI UMA BOA VIDA. "

domingo, 28 de novembro de 2021

Uma Energia Soberbamente Positiva

 

soka gakkai

O OBJETIVO do BUDISMO é Fazer Com Que TODOS Possam Atingir Uma GENUÍNA e INABALÁVEL FELICIDADE, Chamamos Esse ESTADO de ESPÍRITO de “BUDA” ou “ILUMINAÇÃO”. 


Para ATINGIR Essa CONDIÇÃO, NICHIREN DAISHONIN, Propõe Como CAMINHO a TRANSFORMAÇÃO do PRÓPRIO DESTINO Por MEIO da Recitação do Nam Myoho Renge Kyo.


Quando Saboreamos o Primeiro DAIMOKU Realizado Com ENTUSIASMO, Não Queremos Mais Parar. 


Ao Recitar DIARIAMENTE o GONGYO, o DAYMOKU, VOCÊ Continuamente APRIMORA e AMPLIA Seu BEM-ESTAR, BENEFÍCIOS e BOA SORTE. 


Seu PONTO de PARTIDA é a FELICIDADE; Então Contínua e Persistentemente Segue Praticando e Aumentando Essa ALEGRIA. 


Não há Limites.


Sobre Isso, o Presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, Diz:


"O BUDISMO de NICHIREN REVELA o CAMINHO Para Se ATINGIR DIRETA e Imediatamente a ILUMINAÇÃO de Forma Que Instantaneamente Nos Descobrimos No (Pico da Montanha). 


Lá Desfrutamos Pessoalmente a Maravilhosa VISÃO Com TODO o Nosso SER e, REPLETO do DESEJO de Partilhar Essa ALEGRIA Com OUTROS, Retornamos Para a BASE e Nos DIRIGIMOS Para a SOCIEDADE” 


(BS, ed. 1.332, 19 ago 1995, p. 3).


Na PRÁTICA Isso Significa Uma RADICAL TRANSFORMAÇÃO Na FORMA de VIVER. 


Os OBSTÁCULOS Não São Mais Encarados Como Um PESO, FARDO Nem Um CARMA, e Sim Como OPORTUNIDADES, BENEFÍCIOS, MISSÃO, Assim Como o Presidente Ikeda Afirma:


“INTERPRETAR o PRÓPRIO SOFRIMENTO Apenas Como Um CARMA é DECRETAR o Seu PRÓPRIO RETROCESSO. 


Em Vez Dessa INTERPRETAÇÃO, Se VOCÊ AFIRMAR Que ‘ASSUMO e ENFRENTO Estas DIFICULDADES Como Minha PRÓPRIA MISSÃO’ TUDO o Que ACONTECER Será BENEFÍCIO Para Sua VIDA”.


O CARMA é Em GERAL INTERPRETADO Como Algo NEGATIVO e PENOSO; 


a Recitação do Nam Myoho Renge Kyo Converte Imediatamente a Forma de Experimentar a VIDA, e Com ÂNIMO VOCÊ ENCARÁ TUDO Com ALEGRIA.


Não Importa Qual Seja Sua SITUAÇÃO Atual Nem o TAMANHO da DIFICULDADE, ao Recitar Nam Myoho Renge Kyo, VOCÊ ESPANTA a ESCURIDÃO e Faz Imediatamente NASCER Em VOCÊ o SOL da FELICIDADE.


Existem Vários Métodos Para TRANSFORMAR a ENERGIA CÁRMICA Acumulada de “NEGATIVA” Para “POSITIVA”. 


Uma Delas é “ACUMULAR BOAS CAUSAS”, ou Seja, Fazer, Fazer e Fazer Coisas Na EXPECTATIVA de Que Isso Se ACUMULE e Um Dia Se CONVERTA Em BENEFÍCIO.


Quem PENSA Assim CORRE o RISCO de IGNORAR a IMPORTÂNCIA do MOMENTO PRESENTE e TERMINA Por Não Se INCOMODAR Em VIVER INFELIZ e ILUDIDO de Que a FELICIDADE Aparecerá Um Dia. 


Porém, ao Recitar o DAIMOKU, Você ATIVA Sua FORÇA MÁXIMA e ILUMINA de Uma Só Vez TODAS as Suas “CAUSAS POSITIVAS” e “CAUSAS NEGATIVAS” Acumuladas Transformando-as AQUI e AGORA Numa ENERGIA “SOBERBAMENTE POSITIVA”.


E os PROBLEMAS Que Porventura Apareçam?


FELICIDADE Não Precisa Depender dos PROBLEMAS.


Depende da Sua ENERGIA VITAL, o ÂNIMO Com o Qual REAGE Diante dos PROBLEMAS. 


Ao Recitar o Nam Myoho Renge Kyo, Sua ENERGIA VITAL Será MÁXIMA e Qualquer PROBLEMA Não Será Páreo Para VOCÊ. 


É Uma VIDA de TAMANHA AUTONOMIA Que VOCÊ Chega a Dizer: “Ué, Cadê, Onde Estão Meus PROBLEMAS?”.


"Sozinhos Somos FORTES, Juntos Somos INVENCÍVEIS"


"Quem Olha Para Fora, SONHA. Quem Olha Para Dentro, DESPERTA."


"Quando Encontrar VIRTUDES Na Outra Pessoa ELOGIA, Quando Encontrar DEFEITOS Análise a Si MESMO"

sábado, 27 de novembro de 2021

“Faça da Lei uma ilha e nela construa sua vida”

 

soka gakkai

“Um passo de cada vez, lembrando que passos alegres

valem por três.


Unicidade de Pessoa e Lei


“Faça da Lei uma ilha e nela construa sua vida”


Este princípio explica a relação da pessoa com a Lei. Existem diversas maneiras de considerá-la. Nesta matéria, será exposta a mais simples relação e seu desdobramento no cotidiano. O Budismo Nitiren não possui como ponto central o conceito de um salvador. Portanto, não existe diferença entre a pessoa e a Lei; a relação é da mais absoluta igualdade. A filosofia budista ensina um meio prático e eficaz de transformar o destino por meio do princípio da Unicidade de Pessoa e Lei.


O objetivo da prática


Uma pessoa não pratica o Budismo para atingir aquilo que ela já é. Todos são budas. A prática da fé existe para manifestar essa verdade na realidade diária. Ela reeduca as ações a ponto de torná-las totalmente baseadas no estado de Buda. Sendo direto, uma pessoa não pratica para ser conduzida, ela pratica para conduzir a própria vida, inspirada pelo estado de Buda.


O mortal comum é o buda


“O mortal comum é o Buda verdadeiro. Gostaria de interpretar esse ponto como a suprema declaração da ‘humanização do Budismo’”.


Por que é tão difícil acreditar que sou um buda?


Porque, no fundo, o que se deseja é viver na dependência de alguém ou de algo superior. Aparentemente, é mais fácil viver como vítima ou subserviente; mas na verdade não é. Muitos usam a fé para adorar algo externo ou pessoas, para esconder seu desejo por dependência. O resultado de uma vida assim são dificuldades, sofrimentos e infelicidade.


Suprema igualdade


Todos são iguais na iluminação, somos budas, e um buda é a Lei Mística. Portanto, cada pessoa representa a Unicidade de Pessoa e Lei. Todas são dignas do mais elevado respeito.


Religiões autoritárias


Devido a esse princípio, uma religião autoritária não produz resultados concretos. Quando seus ensinos pregam a diferença entre as pessoas, revelando que algumas são superiores, essas ­religiões falham em enxergar a natureza iluminada do ser humano. E, sem essa visão, são incapazes de transformar a vida das pessoas.


Torne-se uma ilha


“Ananda, que sempre havia seguido as orientações do Buda Sakyamuni, em certo momento, questiona o Buda: “’Como iremos orientar nossa prática após sua morte?’’ E Sakyamuni responde: ‘Ananda, torne-se uma ilha e dependa de si mesmo. Por meio de seus esforços, faça da Lei uma ilha e nela construa sua vida’.” Sobre o trecho acima, o presidente Ikeda comenta: “Na verdade, ele está dizendo: ‘Torne-se senhor de sua mente’, para nós, isso significa devotar-nos completamente à fé.


Coragem indomável


“O ensino de Nitiren Daishonin refuta todas as filosofias e religiões que forçam as pessoas a se ajoelharem diante da ‘autoridade religiosa’, e faz que abram a ‘grandiosa vida sagrada’ que existe dentro delas. Foi por essa razão que Daishonin enfrentou grandes perseguições. Ele empreendeu uma nobre luta pelos direitos humanos com uma coragem indomável.”


Entenda o funcionamento da Lei Mística


A Lei Mística é o ritmo vital constante que conduz todos em direção à iluminação. É o fluxo natural da vida, e esse fluxo é o próprio estado de Buda.


Como ela se manifesta na vida diária?


A Lei Mística se manifesta na realidade diária por meio da pessoa. E o princípio da Unicidade de pessoa e Lei ensina como fazer isso.


Gosho


“Em Sobre Atingir o Estado de Buda nesta Existência, Nitiren Daishonin afirma: ‘Se pensa que o estado de Buda existe fora do seu coração, isso já não é mais Lei Mística; é um ensino contrário a ela’. Embora a ‘Lei’ pareça sugerir algo separado de nossa vida diária, na verdade, ela somente pode existir em nosso coração.”


Realize o trabalho do Buda


A Lei Mística direciona as ­pessoas à iluminação, este é o trabalho do Buda. A pessoa que realiza o mesmo trabalho, se torna una com a Lei e manifesta o estado de Buda. Isso é Unicidade de Pessoa e Lei, é atingir o estado de Buda.


Felicidade absoluta


Ao realizar o “trabalho do Buda”, a pessoa deixa de ser vítima, de ficar nas mãos do destino e torna-se livre e capaz de viver feliz, absolutamente.


Missão de vida é viver no ritmo da Lei


O presidente Ikeda afirma: “O Buda do tempo sem início, ou kuon ganjo, o buda que existe eternamente sem início ou fim é a própria vida do universo. É o constante e incessante trabalho de conduzir todas as pessoas à iluminação, sem um instante de pausa. De fato, esse buda eterno e nós próprios somos um só. Isso significa que viemos trabalhando para conduzir as pessoas à felicidade e empenhando-nos pelo Kossen-rufu desde o remoto passado, e não somente nesta existência. Quando nosso ponto de vista expande-se do presente para a totalidade de todo o eterno universo, despertamos para a nossa profunda missão de vida”.


O meio prático e direto


Para se manter nesse ritmo universal, existe o Daimoku e o Gohonzon. “O Nam-myoho-rengue-kyo é a Lei mas, ao mesmo tempo, é também a vida do Buda. A Pessoa e a Lei são unas. E a Unicidade de pessoa e Lei é o ponto mais importante.”


O propósito do Gohonzon


“Foi exatamente por isso que Nitiren Daishonin inscreveu o Gohonzon. Nada poderia ser mais concreto ou verdadeiro. Pela recitação da Lei Mística ao Gohonzon, Daishonin tornou possível para as pessoas comuns dos Últimos Dias ficarem unas com o ‘Buda que está sempre aqui, pregando a Lei’. O Gohonzon incorpora a Unicidade de Pessoa e Lei.”


Oração e ação


‘‘Quando abraçamos o Gohonzon e nos empenhamos pelo Kossen-rufu, o ‘Buda eterno que está sempre aqui, pregando a Lei’, surge em nossa vida. [...] Sobre isso o presidente Toda fez o seguinte comentário: ‘Isso significa que o universo é uno com o Gohonzon. Desde o remoto passado, a vida do Nam-myoho-rengue-kyo é una com o universo. Como nossa vida é o Nam-myoho-rengue-kyo, ao orarmos ao Gohonzon e fundirmos nossa vida com a vida do Gohonzon, o poder deste flui dentro de nós. Podemos observar as questões do mundo sem nenhum erro de julgamento.’”


Conclusão


O presidente Ikeda conclui: “A essência do Budismo consiste no desenvolvimento do próprio indivíduo por meio de sua determinação e árduo esforço e não na dependência de alguém ou de algo. Devemos desenvolver um espírito de iniciativa própria, sem ficarmos na dependência de outros. Não precisamos da compaixão nem da piedade alheias. Devemos nos levantar sozinhos e seguir adiante, mesmo que não haja ninguém para nos incentivar. Com alegria e determinação, nós assumimos a responsabilidade de transformar nossa vida, nossa vizinhança, a sociedade e o país onde vivemos. (...) O Budismo não ensina teorias abstratas, ou um modo de vida covarde de se apegar constantemente a algo para sobreviver. Por outro lado, não torna o indivíduo egoísta a ponto de ele mesmo acreditar arrogantemente que ‘eu sou o dono da verdade e mereço consideração’. Se a pessoa acreditar na grandiosa força vital inerente em sua vida, simultaneamente compreenderá que a mesma força vital existe na vida de todas as outras pessoas. O Budismo ensina que devemos valorizar a vida dos outros da mesma maneira que valorizamos nossa própria vida”.



sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Budismo do Sol

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Buda ou Mortal Comum ?

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Dois tipos de fé

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fé, benevolência e coragem

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verdadeira causa ou verdadeiro efeito?

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Cultive um coração que jamais é derrotado

 

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Cultive um coração que jamais é derrotado

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Numa época em que a escuridão fundamental encobre o coração das pessoas, podemos afirmar que somos afortunadas por encontrar este ensinamento, em que se respei­ta a individualidade e se acredita no potencial de buda inerente a cada pessoa. Todos nós, da forma como somos, sem precisar nos transformar em um ser superior ou diferente, podemos manifestar o estado de buda neste mundo real.

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Mesmo tendo essa compreensão de que somos dotados do estado de buda, Nichiren Daishonin afirma que é “difícil de acreditar e difícil de compreender”.1

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O presidente Ikeda diz: “Mesmo que uma pessoa consiga acreditar nisso no momento presente, é fácil passar a desacreditar se algum infortúnio lhe ocorrer. Isso porque todos possuem a ilusão ou a escuridão fundamental.

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Essa descrença na existência da natureza de buda em si mesmo e em outras pessoas é o que impede sua manifestação em nossa vida. A prática diária e constante do Nam-myoho-renge-kyo permite manifestarmos uma condição de vida para romper essa escuridão e, assim, superarmos de forma persistente as intempéries da vida e darmos a volta por cima.

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Ikeda sensei destaca dois pontos para manter um espírito invencível:

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O primeiro ponto é ‘acreditar em si mesmo — possuir uma fé absoluta em sua natureza de buda’.

 O segundo é ‘a determinação de jamais esquecer ou abandonar nosso juramento pelo kosen-rufu”.

 Ele diz também que “É imprescindível permanecermos fiéis ao nosso juramento e continuarmos nos esforçando para cumpri-lo, a despeito dos obstáculos com que nos deparemos”.

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Portanto, não vamos permitir que nosso coração seja derrotado nem desistir no meio do caminho. Vamos sempre levantar a cabeça, olhar para a frente alegremente, mesmo quando as dificuldades e o carma negativo evidenciarem em nossa vida.

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Vamos nos revigorar ainda mais com o espírito invencível e reconfirmar a determinação de vencer sem falta. Essa é a característica de quem vence infalivelmente no final.

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Consta nos escritos de Nichiren Daishonin: “Quando uma rocha é submetida ao fogo, ela simplesmente se transforma em cinzas, mas o ouro se torna ainda mais puro”.6 O coração que abraça e mantém a Lei Mística é como o ouro. Portanto, o seu coração brilhará como ouro puro se recitar o daimoku, qualquer que seja a situa­ção, e transformará cada dificuldade em benefício conforme o princípio de “transformar o veneno em remédio.

Ikeda sensei cita um trecho de umas das obras de Viktor Frankl (1905–1997), no qual ele declara: “Não podemos compreendê-lo [o significado fundamental da vida e do sofrimento humano] com o intelecto, mas com nossa própria experiência, com todo o nosso ser”.8 Ele ainda afirma que “Nosso próprio exemplo real tem o poder de guiar os outros à felicidade”.9


Sensei cita o próprio exemplo, quando encontrou seu mestre:

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Eu também só compreendi a grandeza do budismo, quando conheci Josei Toda, quando tomei contato com suas palavras e ações, quando senti nelas a verdadeira grandeza da vida humana. O próprio exemplo do presidente Toda fez-me abrir os olhos para o budismo.

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O presidente Ikeda é para nós referência de conduta como ser humano, por isso é o nosso mestre. Ele comprovou a grandiosidade deste ensinamento com a própria vida e nos incentiva diariamente, para acreditarmos em nosso potencial de buda, na força e capacidade para superar qualquer dificuldade.


É nossa missão continuarmos avançando sempre e não desistirmos jamais! Essa postura vai inspirar as pessoas à nossa volta a continuar também avançando na própria revolução humana.


Nós já ouvimos dizer muitas vezes que a ausência de problemas e de sofrimentos não consiste em felicidade, e que se recusar a ser derrotado, ser capaz de suportar o que surgir em nosso caminho, constitui a felicidade.


Gostaríamos de encerrar esta matéria com o precioso incentivo do presidente Ikeda a cada uma de nós

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Um dos lemas de minha esposa, que foi integrante da primeira turma da Divisão Feminina de Jovens, era:

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Hoje, novamente,

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não seja derrotada,

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Hoje, novamente,

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evidencie coragem,

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Empreendendo progressos,

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na estrada de seu juramento.

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Na estrada da vitória.

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" Ganken Ogo" ( Carma adotado por desejo próprio)

 

soka gakkai

Vamos ser Felizes!

          O Budismo elucida um princípio chamado " Ganken Ogo" ( Carma adotado por  desejo próprio). Segundo esse princípio, os praticantes do Budismo escolhem, por vontade própria, nascer em circunstâncias desfavoráveis para que possam ajudar os outros. Isso significa que, embora tenhamos acumulado benefícios por meio da prática Budista para renascer em circunstâncias favoráveis escolhemos propositadamente renascer em meio aos que sofrem para propagar a Lei Mística, por exemplo, se alguém sempre viveu como uma rainha, sem grandes dificuldades ou problemas, dissesse que se tornou feliz graças a prática do Budismo, ninguém lhe daria ouvidos. Contudo, se uma pessoa doente, de família pobre, menosprezada pelos outros, consegue transformar a vida por meio da prática Budista, tornando-se feliz e ainda uma líder da sociedade, isso será uma esplêndida prova da grandiosidade do Budismo (...) Se observar seus Sofrimentos com base na profunda visão do Budismo, verá que são como as angústias de uma heroína representadas no palco por uma excelente atriz. Ao término da peça, a atriz volta para o conforto e a tranquilidade de seu lar. A vida da senhora é a mesma coisa. Assim como nos dramas de teatro, a história que a senhora representa no palco de sua vida terá um final feliz. Não se preocupe. A senhora conquistará a felicidade. Digo isso com total convicção. ( NRH, v. 1, cap. "

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

“Benefícios puros jorrarão”

 

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“Benefícios puros jorrarão”

Toda sensei costumava dizer aos membros iniciantes:

 Todos nós possuímos carma negativo acumulado ao longo de incalculáveis éons do infinito passado. Nossa vida é, portanto, como uma mangueira de jardim entupida de entulho. No princípio, mesmo que façamos a água pura do mundo do estado de buda fluir em nossa vida por meio da fé, é a sujeira em nossa vida que será empurrada para fora. Eis por que precisamos lutar contra o nosso destino.

No entanto, se dermos continuidade à nossa prática budista, com o tempo, benefícios puros jorrarão sem falta. Infalivelmente, seremos capazes de transformar o destino, nesta vida — ou seja, concretizaremos o princípio de “atingir o estado de buda nesta existência”. O Gohonzon é o grande remédio benéfico dotado de poder colossal que nos habilita a isso. Trata-se de uma máquina supremamente nobre de produzir felicidade.

 A fé no Budismo de Nichiren Daishonin nos capacita a nos tornar felizes sem falta. Enfrentar dificuldades no curso da nossa prática budista é prova de que estamos realizando progressos na transformação do nosso destino e na consecução do estado de buda nesta existência. Esse é nosso verdadeiro propósito.

domingo, 21 de novembro de 2021

espírito imutável da Soka Gakkai

 

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Naturalmente, existem diversas formas de viver a juventude, e não há necessidade de sugerir uma única perspectiva para todos. Mas, independentemente do caminho que escolherem, o que irá desempenhar papel decisivo no rumo que sua vida tomará no futuro é o fato de viverem a época da juventude ao máximo ou a deixarem passar sem realizar nenhum esforço efetivo.

O Sr. Toda frequentemente nos orientava nesse sentido: “Se quiserem realizar algo grandioso, é importante que tenham a determinação de alcançá-lo na fase dos 20 ou 30 anos. Se esperarem até estarem na faixa dos 40 anos e, então, de repente decidirem se lançar a uma grande aventura, será muito mais difícil obter êxito”.

Ele também recomendava: “Os jovens devem acalentar sonhos que, de tão grandes, pareçam quase impossíveis de alcançar. Na vida, é inevitável que só consigamos concretizar uma fração daquilo que gostaríamos. Portanto, se já partirem de sonhos pequenos demais, acabarão não conseguindo realizar nada. Que bem terão construído com a sua vida?”.

Lutar para concretizar um grande ideal na fase dos 20 e 30 anos é a chave para desfrutar uma incomparável satisfação e realização nesta aparentemente longa, apesar de curta, existência.

Só se é jovem uma vez. Que tristeza seria chegar aos 40 ou 50 anos e ser tomado de pesar e arrependimento. Uma vida de descontentamento — uma vida não realizada e semirrealizada como a fogueira que crepita e começa a fumegar, mas nunca se torna flamejante com grandes labaredas — também é um terrível desperdício.

Por isso, vocês devem fazer a chama da vida arder com total intensidade e se esforçar ao máximo durante a juventude, quando se encontram no auge de suas forças e saúde. Tudo é em benefício próprio.

O Sr. Toda ensinava que os jovens devem acalentar ideais elevados e avançar com radiante e ardente energia. Quanto mais alta a montanha que você almejarem, maior será a satisfação que sentirão ao atingir o topo. Esse é um modo de vida repleto de paixão e crescimento, transbordante de poderosa fé na Lei Mística.

Kosen-rufu é o topo da montanha suprema da humanidade, o ideal mais significativo e nobre de todos. Também é o ideal mais realista, a necessidade mais premente da sociedade e da época. Dediquem a juventude e a vida, plena e irrestritamente, ao grande ideal do kosen-rufu. Uma vida assim está de acordo com os ensinamentos de Nichiren Daishonin e incorpora a essência do espírito imutável da Soka Gakkai


Dialogar é um excelente remédio.

 

soka gakkai

Dialogar é um excelente remédio. Qualquer mudança positiva no seio familiar passa necessariamente por uma revolução na arte de conviver. Cada vez mais é preciso saber ouvir e saber falar.

A educação das crianças, o relacionamento amoroso entre os adultos, a busca de soluções financeiras, a melhor maneira de educar, métodos para revitalizar o ambiente familiar — tudo isso acontece com mais efetividade quando há a revolução humana individual.

Não adianta apenas esperar que os outros mudem. A revitalização do lar começa com a primeira pessoa que se disponha a quebrar o egoísmo e criar um ambiente colaborativo, transbordante de confiança e temperado com o prazer da convivência. O budismo afirma que a chave dessa mudança é o diálogo.

Acredite no poder da linguagem

“Os seres humanos transmitem seus pensamentos por meio da linguagem. Nós não somos telepatas, não podemos nos expressar totalmente por meio de movimentos ou gestos” (A Família Criativa, p. 39).

Os seres humanos aprendem de várias maneiras. Pode ser por meio da leitura de jornais, revistas e livros, ou então, da televisão, rádio e internet; essas formas de comunicação muitas vezes têm mão única e não há espaço para perguntar nem opinar.

Outra forma de obter informação é o diálogo. Não é apenas uma troca de informações. É um processo multifacetado que eleva o nível de consciência dos envolvidos.

Supor que as pessoas do convívio sabem ou deveriam saber o que está se passando na nossa cabeça é mera ilusão. É preciso falar. É necessário conversar, dialogar.

O presidente Ikeda afirma: “A criatividade que se encontra em uma família aberta não pode ser nutrida em um lar cujos membros são cativos da TV. Gostaria de ver os membros de uma família abrindo-se cada vez mais para o diálogo” (Ibidem, p. 38).

Muitas pessoas colecionam centenas de amigos em redes sociais virtuais, mas são incapazes de dialogar com os familiares que moram no mesmo teto. Aos poucos, a falta da boa conversa gera distanciamento emocional e a família perde a capacidade de unir forças na hora das dificuldades.

Aproveite os momentos de convívio para dialogar. Durante o jantar ou nos fins de semana, crie tais momentos. Expresse sua opinião sobre tudo. Ouça com atenção as opiniões alheias. Quanto mais se treina esse tipo de atitude, mais revitalizada e feliz fica a família.

Aprecie o diálogo

“Aprecio conversar mais do que qualquer outra coisa, pois dialogar com uma pessoa me proporciona a oportunidade de conhecê-la melhor e fazer dela uma parte de mim mesmo.

Durante este ano e pelo resto de minha vida, incentivarei meus amigos e manterei nossos diálogos. E, à medida que o diálogo começa a desempenhar um papel mais ativo em nossa vida social, nosso mundo vai se tornando mais agradável e um local de maior compreensão” (A Família Criativa, p. 44)

As crianças — pequenos adultos

É uma equação simples: daqui a 20, 30 e 50 anos, quem estará liderando o mundo serão as crianças de hoje. É fundamental para elas que o lar seja um local saudável de educação construída por meio do diálogo.

O presidente Ikeda orienta: “Jamais menosprezem uma criança. Tratem as crianças como pequenos adultos, como bons amigos. Respeitem a personalidade da criança, e ao conversar com ela, se dirigir como a um verdadeiro amigo” (A Família Criativa, p. 56).

Essa é uma proposta ousada e exige mudar completamente a forma de lidar com os pequenos — de uma relação de superioridade adulta para o respeito absoluto e a confiança. Na criança não floresceu totalmente ainda a capacidade de se comunicar, mas já possui tudo o que é necessário para viver. É um adulto que apenas não avançou na idade.

Quando os mais velhos tratam as crianças dessa forma e se esforçam sinceramente para dialogar com elas com respeito, tudo começa a mudar. Ao descobrir quanto cada pessoa é preciosa, “fará evidenciar o potencial ilimitado inerente na garotinha, que pode estar tendo dificuldades com matemática, ou no garotinho a quem consideram um desordeiro” (Ibidem, p. 57). Numa família criativa, impera o diálogo e cada um se esforça para despertar o melhor em todos.

Educar é se devotar ao desenvolvimento de cada pessoa

A educação não pode sufocar os jovens nem se restringir a transmitir conhecimento. Educar é trazer à tona o potencial máximo de cada ser humano.

“Acredito que a maior parte da tarefa de ‘cultivar o humanismo’ deveria ser executada em casa, local em que ocorre o desenvolvimento mais significativo do indivíduo”, afirma o presidente Ikeda ao discorrer sobre a influência do lar na educação.

Quando o lar é saudável, as crianças crescem criativas, sábias e livres. Quando as relações familiares são embasadas no diálogo sincero, os jovens são nutridos com confiança, valores humanos e capacidade de tomar boas decisões. Ao contrário, a superproteção e a desarmonia familiar produzem muitas vezes indivíduos “com mente estreita, frios e covardes” (Ibidem, p. 59).

O lar é o local da verdadeira educação humana que deve começar pela coragem dos adultos em romper as tendências egoístas e tornar-se o sol do encorajamento, da gentileza e da luta contínua em busca da felicidade. Num lar criativo, dialogar é fonte de prazer.

Jamais perder a identidade

Família criativa é aquela na qual cada pessoa é cuidada e sua indivualidade, respeitada. O presidente Ikeda condena o abandono da identidade pessoal em nome da convivência familiar.

Em algumas famílias, por exemplo, a esposa descuida de si mesma, tentando forçosamente construir uma família harmoniosa à custa da própria individualidade.

O Mestre expõe que certas pessoas fazem observações cínicas que definem as mulheres como “empregadas permanentes, com direito a três refeições diárias e permissão para tirar um cochilo durante o dia” (A Família Criativa, p. 32).

Ele clama: “Jamais percam sua identidade”.

Cada pessoa precisa ter seus sonhos, desenvolver uma vida com identidade bem-definida estando disposta a batalhar pelo que gosta e deseja. Isso naturalmente vai desencadear uma batalha e uma tensão espiritual. A vitória nessa batalha enriquece o caráter: “Essa condição é o que origina a atratividade em um ser humano. O senso de propósito é o que possibilita às mulheres conservar o seu magnetismo” (Ibidem, p. 32).

Uma pessoa sem brilho, sem magnetismo, causa estragos. A aparente submissão cobra alto preço com o passar do tempo.

Em vez de resignação, é preciso emoção, luta e compaixão. Busque o autoaprimoramento em paralelo com o amor intenso pela família: essas duas ações não são contraditórias, precisam caminhar juntas — são, na verdade, a fonte da criatividade e do cultivo de uma lar saudável e no qual todos sentem vontade de sempre retornar.


“Não há felicidade que seja só nossa”

 

soka gakkai


“O altruísmo ensinado no budismo [...] é a recusa em ignorar qualquer forma de sofrimento não relacionado conosco”. Essa afirmação do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda,  contém a essência da filosofia ensinada na SGI.

Conheça a compaixão budista (jihi, em jap.; karuna, em sânscrito), a ação enérgica para reviver a esperança e remover o sofrimento da vida de todos os seres. Um budista nunca se isola, mas mergulha no mundo real no qual as pessoas estão enfrentando as tormentas da vida e acredita nelas, confia na capacidade de transformação de cada indivíduo.

A dor do outro nunca é só dele — um budista estende a mão, chora junto, ora junto e com sabedoria e energia vital traz à luz a dignidade de quem está bem à sua frente.

Vale muito a pena trabalhar pela felicidade das outras pessoas

O que faz uma pessoa se preocupar com outras? É seu estado de vida — a quantidade de energia vital que permeia sua mente.

Alguém com pouca vitalidade tende ao egoísmo: quanto menos força tem, mais vive apenas para sua autoproteção e sobrevivência. Sobra pouco para perceber e apoiar os demais.

Já um indivíduo com farta energia mental se sente realizado internamente e isso altera sua forma de enxergar o mundo: ele se sente bem e utiliza sua força transbordante para revitalizar o ambiente. Felicidade completa para ele consiste em ser feliz junto com os outros.

A compaixão budista não é um sentimento apenas; é uma forma de viver, é ação real para mudar a vida diária das pessoas que sofrem.

Realidade do mundo

“O mundo se vê assolado por crises que ameaçam de forma extrema a vida e a dignidade de inúmeras pessoas” Essa afirmação do presidente Ikeda nos envolve num senso de responsabilidade com o planeta.

Por meio da prática da recitação e da propagação do Nam-myoho-renge-kyo, nós nos revitalizamos e, com entusiasmo, olhamos para o mundo desejando a paz, valorizando as diferenças e agindo com compaixão.

O poder místico do daimoku quebra o egoísmo e floresce nosso ânimo. Viver fica tão bom que começa a valer a pena se dedicar aos outros.

Nós nos dedicamos à transformação do destino pessoal e familiar ao mesmo tempo que abraçamos calorosamente todos ao redor: “Toda pessoa tem o direito de ser feliz. Vale a pena trabalhar para cultivar e expandir a solidariedade entre cidadãos comuns que se comprometam a proteger esse direito e evitar os sofrimentos desnecessários no mundo” (Ibidem, p. 22).

Ações em prol do povo

O presidente Ikeda é uma pessoa de ação. Sua filosofia é prática e conduz à mudança da realidade da vida das pessoas. Uma das ações mais efetivas são as reuniões de palestra, realizadas na SGI nos blocos e nas comunidades. Elas são a principal atividade para o encorajamento mútuo entre as pessoas do povo:

“A reunião de palestra é fundamental para as iniciativas da SGI de empoderamento pelo povo, para o povo e do povo; é a expressão do nosso sentido de missão dentro da sociedade. Por meio delas, queremos recuperar a consciência das profundas e ilimitadas possibilidades de vida de cada pessoa, algo que muitas vezes fica obscurecido diante da expansão das ameaças cada vez mais complexas que nosso mundo enfrenta” 

Seja a pessoa que estende a mão generosa a quem sofre

“Todos estremecem diante da violência: a vida é tão preciosa. Colocando-se no lugar do outro, não se deve matar nem levar alguém a matar” (Proposta de Paz 2016, p. 27 ). Essa afirmação do fundador do budismo, Shakyamuni, contém a essência da vida de um budista: repudiar a violência e lutar para que a miséria desapareça.

O presidente Ikeda cita o exemplo dos refugiados da Síria. Muitas famílias de outros países têm recebido os sírios com respeito porque compreendem o sofrimento deles: “Espontaneamente estendem a mão generosa. Para quem perdeu o lar, essa atitude é importante fonte de coragem, ajuda insubstituível. Mesmo um gesto aparentemente pequeno pode ter impacto significativo, talvez decisivo, para a pessoa a quem é oferecido” (Ibidem).

Um budista crê na dignidade inerente ao ser humano. Ele não se preocupa vagamente em mudar o mundo, mas age energicamente para “tocar a vida de uma pessoa” (Ibidem). Quem cuida de uma pessoa está salvando a humanidade; quem valoriza de verdade a si mesmo, sente o mesmo pelo outro, se coloca no lugar do outro e “enxerga o mundo com os olhos da empatia” (Ibidem).

O ponto de partida de um budista é a compaixão, um modo de vida comprometido com a proteção de si e dos demais. Ele se recusa a ignorar o sofrimento alheio e justamente por isso manifesta no cotidiano o estado de buda e faz brilhar sua humanidade.

“Não há felicidade que seja só nossa”

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou em setembro de 2015 os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O presidente da SGI afirma estar impressionado com a “clara determinação [da ONU] de não deixar ninguém para trás, sintetizada na primeira meta ‘acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares’” (Proposta de Paz 2016, p. 24). Ele vem persistentemente clamando à ONU que defenda os que sofrem: “Estou particularmente satisfeito com a importância central que ganhou nos ODS o princípio de não deixar ninguém para trás, pelo qual faz tempo venho lutando” (Ibidem, p. 24).

O impulso diário de um budista é evitar a todo custo que as pessoas continuem imersas no sofrimento. Para isso, ele ora Nam-myoho-renge-kyo ao Gohonzon sinceramente disposto a encorajar quem está por perto. Ao olhar para o mundo ele entende e sente que “não há felicidade que seja só nossa, nem sofrimento que aflija apenas os outros” (Ibidem), e jura: “Ninguém será deixado para trás” (Ibidem, p. 61).

Contagie o mundo com o brilho do seu humanismo

“Num mundo cada vez mais sombrio, tocarei o tambor da imortalidade”

O filósofo alemão Karl Jaspers analisou a frase acima dita por Shakyamuni. Jaspers concluiu que o Buda foi motivado pela convicção de que “falar para todos é falar para cada indivíduo”.

Todo membro da SGI é herdeiro direto da compaixão do Buda expressa na forma de convicção, assim descrita:

1. Compartilhar com empatia o sofrimento e a alegria das pessoas comuns;

2. Avançar junto com os indivíduos que sofrem;

3. Criar com elas uma crescente rede de laços de vida-a-vida;

4. Estar convencido de que, independentemente da condição atual, cada um tem a capacidade de iluminar o local onde se concentra no momento;

5. Nunca julgar alguém pela aparência atual — se concentrar na dignidade inerente à vida;

6. Inspirar em cada um a confiança necessária com esperança.


Um budista adota esses itens citados pelo presidente Ikeda como filosofia de vida. Ao viver assim, ele é feliz no nível pessoal ao mesmo tempo em que transmite coragem aos outros — é alguém plenamente realizado que abraça e harmoniza a todos à sua volta.

Um discípulo do presidente Ikeda crê que todos conseguem manifestar o estado de buda. Age confiante que todos podem transformar aqui e agora o destino com a própria força. Por isso ele se compromete a não deixar ninguém para trás.

E quanto mais indivíduos firmarem esse compromisso, maior é o “coro de juramentos” (Ibidem).

Concluímos com uma frase do Mestre: “Reconhecendo essa mesma dignidade nos outros, eles juram, um após o outro, fazer brilhar o interior de sua própria vida, contagiar a vida das pessoas e, assim, iluminar a humanidade” (Ibidem, p. 29).

“A juventude pode e vai fazer a transformação. Vamos continuar a trabalhar por um mundo, uma sociedade mundial. Ninguém será deixado para trás” Daisaku Ikeda 

A profunda correnteza da humanidade

 

soka gakkai

A profunda correnteza da humanidade

Em setembro de 2015, a ONU adotou um plano sucessor para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), definidos em 2000 e destinados a reduzir a pobreza e a fome. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão definidos no documento “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.

Além de continuarem o trabalho iniciado pelos ODM, as novas metas procuram desenvolver respostas abrangentes para questões críticas como as alterações climáticas e a redução do risco de desastres até 2030. A mais impressionante talvez seja a clara determinação de não deixar ninguém para trás, sintetizada na primeira meta “acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares”. Isto representa um significativo avanço nos ODM, reduzindo à metade a pobreza extrema, ao declararem que ninguém pode ser abandonado à própria sorte.

A Agenda 2030 chama atenção e enfatiza a necessidade de empoderamento, especialmente em grupos vulneráveis, crianças, idosos, pessoas com deficiência, refugiados e migrantes. Clama também pelo fortalecimento de assistência específica às necessidades especiais desses grupos e pela melhoria das condições de pessoas que vivem em áreas afetadas por emergências humanitárias ou pelo terrorismo.

Estou particularmente satisfeito com a importância central que ganhou nos ODS o princípio de não se deixar ninguém para trás, pelo qual faz tempo venho lutando. Também já solicitei que os ODS incluam a proteção da dignidade e dos direitos humanos fundamentais das pessoas deslocadas e migrantes internacionais.

As bases da ação altruísta

A convicção de Gandhi inspira não apenas a prática religiosa da SGI, mas também o nosso apoio à ONU e a outras atividades de engajamento social — a determinação de valorizar cada indivíduo.

A base do budismo é a crença na dignidade inerente a todas as pessoas. E, como a seguinte passagem dos ensinamentos de Shakyamuni indica, é despertada por um processo de autorreflexão e autoconhecimento:

Todos estremecem di­an­te da violência: a vida é tão preciosa. Colocando-se no lugar do outro, não se deve matar nem levar alguém a matar.

Em outras palavras, o budismo tem como ponto de partida o impulso humano universal de evitar o sofrimento ou o mal e o senso inegável do valor único do nosso próprio ser. Isto nos leva à conclusão de que os outros devem sentir o mesmo. Na medida em que nos colocamos no lugar do outro, passamos a ter uma noção tangível da realidade do seu sofrimento. Shakyamuni nos convidou a enxergar o mundo com esses olhos de empatia e, portanto, nos comprometermos com um modo de vida que protegerá todas as pessoas da violência e da discriminação.

O altruísmo ensinado no budismo não surge da negação do eu. A consciência da inevitável dor de nossa própria existência, os laços criados pelo caminho percorrido na vida e que nos trouxeram até aqui podem nos despertar para a universalidade da angústia humana, não importam as diferenças de nacionalidade e etnia. É a recusa em ignorar qualquer forma de sofrimento não relacionado conosco que faz a nossa humanidade resplandecer.

De acordo com a descrição de Shakyamuni feita pelo filósofo alemão Karl Jaspers (1883 — 1969), quando o Buda declarou: “Num mundo cada vez mais sombrio, tocarei o tambor da imortalidade”, foi motivado pela convicção de que “falar para todos é falar a cada indivíduo”.

Como atuais herdeiros desta virtude, os membros da SGI se empenham em compartilhar com empatia sofrimentos e alegrias das pessoas comuns e avançar junto com elas numa crescente rede de laços de vida-a-vida.

O espírito budista de valorizar cada indivíduo é enriquecido por mais uma perspectiva: a convicção de que cada pessoa, independentemente de seu caminho de vida ou de sua condição atual, tem a capacidade de iluminar o local onde se encontra no momento. Nós nos esforçamos para não julgar uma pessoa pela sua aparência atual. Em vez disso, nos concentramos na dignidade inerente à vida de cada indivíduo. Assim buscamos inspirar no outro a confiança necessária para viver com esperança, iluminado por essa dignidade.



a coragem de se levantar e agir por iniciativa própria

 

soka gakkai

Em benefício das gerações futuras, gostaria de escrever mais uma vez sobre o espírito original subjacente ao kosen-rufu mundial.

O dia 2 de outubro de 1960 foi um domingo claro e ensolarado. Partindo do Aeroporto Internacional de Haneda, em Tóquio, tomei o voo para o Havaí. Olhando do avião logo depois de decolar, vi reluzindo lá embaixo o mar da costa de Omori (no bairro de Ota), onde nasci e fui criado.

O Havaí foi o local em que irrompeu a Guerra do Pacífico, entre o Japão e os Estados Unidos. Decidi fazer do Havaí meu primeiro destino, após a minha visita a Okinawa [em julho de 1960, que na época ainda se encontrava sob a ocupação americana].

A prática do Budismo de Nichiren Daishonin permite que transformemos nosso destino em missão. Aqueles que mais sofrem têm o direito de desfrutar a felicidade suprema.

Uma grande parcela dos membros que moravam no Havaí e em outras partes dos Estados Unidos naquele tempo era composta por “noivas da guerra” — japonesas que se casaram com militares americanos e foram morar com eles nos Estados Unidos . Partindo para o novo país com uma imagem idealizada de felicidade, muitas vezes elas consideravam difíceis as barreiras impostas pela cultura e pelo idioma e ansiavam voltar ao Japão.

Eu as incentivei sinceramente, com o desejo de dissipar as nuvens de angústia do coração delas e de despertar em cada uma a sua natureza de buda.

Numa carta escrita na Ilha de Sado durante seu exílio, Daishonin afirma: “Onde quer que habitemos e pratiquemos o veículo único, esse lugar será a Capital da Luz Eternamente Tranquila” (CEND, v. I, p. 330).

Por todos os lugares que passei durante aquela primeira viagem aos Estados Unidos, encorajei os companheiros a transformar o local em que eles estavam na Terra da Luz Eternamente Tranquila e lhes assegurei que, contanto que abraçassem a Lei Mística, que nos permite “transformar veneno em remédio”, eles infalivelmente seriam felizes. Com lágrimas nos olhos, muitos declaravam: “Não serei derrotado!”, “Continuarei desafiando a mim mesmo!”. E eu rea­lizava reuniões de palestra onde quer que fosse e dialogava francamente, de coração a coração.

Promover o kosen-rufu não se refere meramente a disseminar conceitos e terminologias budistas. É empreendermos ações, não importando em que lugar estejamos, e lutarmos bravamente para transformar o nosso destino por meio da prática do Budismo de Nichiren Daishonin. Consiste em nos despertar para a nossa nobre missão como bodisatvas da terra e espalhar compreensão, confiança e alegria à nossa volta.

O kosen-rufu mundial só poderá ser concretizado mediante o ato de incentivar e desenvolver pessoas que tenham a coragem de se levantar e agir por iniciativa própria.

Nossa grande rede Soka, dedicada à felicidade das pessoas de todos os lugares, hoje se expandiu, abarcando 192 países e territórios. Tenho máxima admiração e gratidão pelos pioneiros, que trabalharam arduamente para abrir caminhos, enfrentando os imensos desafios dos primórdios do nosso movimento. Também me sinto imensamente feliz pelo fato de um fluxo constante de sucessores capazes estar emergindo para criar um futuro radiante e promissor.


“Até mesmo uma semente, ao ser plantada, se multiplica”

 

soka gakkai

Num de seus escritos, Nichiren Daishonin comenta: “Até mesmo uma semente, ao ser plantada, se multiplica” (WND, v. II, p. 602). Um esforço iniciado por uma única pessoa, mesmo sem ser notado, pode proporcionar resultados impressionantes.

Estou sempre em ação, de todas as maneiras possíveis, em prol do kosen-rufu, com os olhos voltados para o futuro distante, daqui a cem ou duzentos anos. Estamos plantando em todas as esferas da atividade humana sementes que um dia se transformarão em árvores robustas e produzirão flores magníficas. Por essa razão, não há necessidade de se deixar influenciar pelos acontecimentos e pelas circunstâncias presentes, que estão em constante mutação.

Daishonin escreveu: “Assim como plantas e árvores de todos os tipos brotam da terra, os vários ensinamentos do Buda são todos propagados pelas pessoas” (CEND, v. I, p. 63). Interpretando essa passagem no contexto do nosso movimento, percebemos que tudo depende das pessoas, não de posses, nem prédios. Educação, paz e cultura — em última análise, tudo se resume a quantas pessoas que desempenhem papel ativo na promoção desses patrimônios conseguiremos cultivar.

Meu mestre, Josei Toda, sempre frisava que era essencial desenvolver seres humanos capazes. Ele e eu sempre discutíamos o futuro do kosen-rufu e compartilhávamos a opinião de que a Soka Gakkai se tornaria um maravilhoso mundo de inspiração e empoderamento.

O movimento fomentado pela SGI constitui, de fato, um esforço inédito para promover o desenvolvimento e aprimoramento dos seres humanos com base na filosofia e no espírito de suprema compaixão do Budismo de Nichiren Daishonin. Não é só a organização que importa, cultivar verdadeiros seres humanos é primordial.

O progresso da propagação da Lei Mística para o mundo todo depende do nosso êxito em desenvolver indivíduos que assumam a liderança desse esforço. Gostaria de declarar expressamente que cada um de vocês é um nobre pioneiro do nosso movimento.

Devotamo-nos a um empreendimento de escala realmente grandiosa, que se estenderá por mais de 10 mil anos dos Últimos Dias da Lei. É um trabalho monumental para ampliar o caminho da paz e da felicidade para a humanidade, com base no princípio supremo da Lei Mística.

Muitos no mundo atual ainda não têm conhecimento desse sublime ensinamento. Dinheiro algum pode comprá-lo. Trata-se da única e suprema Lei do universo. Somente quando nos fundamentarmos nessa Lei é que poderá ocorrer a verdadeira aurora da humanidade. Não existe trabalho mais esplêndido, não há vida mais significativa.

No curso dessa longa jornada, é natural que nos defrontemos com obstáculos e dificuldades de vez em quando. Se tivermos adversidades a superar, podemos crescer e sentir a alegria contagiante de vencê-las. E se lutarmos com fé e pureza de coração, todas as dificuldades se converterão em fonte de benefício e de boa sorte, e se transformarão num trampolim para a construção de um futuro ainda mais radiante.



Vida dedicada à nobres ideais

soka gakkai

 

Sócrates e Platão, um eterno exemplo de união pela justiça


A principal corrente de pensamento da civilização ocidental se originou com dois homens: Sócrates e Platão. A força de ambos estava no apoio mútuo com base na relação de mestre e discípulo.


Num discurso aos jovens, o presidente da SGI disse: “Hoje, gostaria de discutir o relacionamento do filósofo com o povo e do mestre com o discípulo com base no exemplo de Sócrates e Platão” (Guia de Orientações Líder, v. 26, p. 44, jul.ago. 1989).


Sócrates nasceu 469 anos antes de Cristo em Atenas, na Grécia, uma região que floresceu como centro da civilização clássica grega considerada a capital da razão e da democracia. A sabedoria desse pensador era amplamente difundida e, “mesmo hoje, Sócrates é elogiado como um professor da humanidade”.


Mas, ao longo da sua vida, ele foi motivo de chacotas e alvo de muitas perseguições. Esse bom e sábio homem foi condenado e executado pelo Estado aos 70 anos de idade. “Um verdadeiro patriota, Sócrates amou e se devotou a sua Atenas natal. Ele era a pessoa de sabedoria e senso de justiça mais distinta que existia”). Por ocasião de sua morte, seu fiel discípulo Platão estava com 28 anos e a perda de seu mestre mudou por completo a vida do jovem e os rumos do pensamento filosófico do mundo.


Por que os justos são perseguidos?


“Por que então Sócrates foi injustamente caluniado e difamado?” — pergunta o presidente Ikeda.


O sábio que tanto amava e se esforçava para lapidar a vida dos moços e das moças de Atenas foi sentenciado exatamente do contrário: “Ele era acusado de corromper a juventude da cidade e rejeitar os deuses de Atenas”. Seu principal acusador era um homem chamado Meleteus, ligado à políticos proeminentes. A boataria e as mentiras sobre Sócrates infelizmente foram se espalhando e adotadas com verdade, embora todos que tomassem contato com o grande sábio reconheciam nele o oposto das acusações. “Um dos meios que os demagogos da época de Sócrates gostavam de utilizar era a fabricação de escândalos”.


Ele ainda tinha a opção de apelar e admitir a culpa para escapar da execução, mas se negou porque jamais trairia suas convicções.


Sócrates morreu. O mais justo daqueles homens foi injustamente sentenciado a tomar o veneno mortal cicuta. “Em essência, Sócrates declarou que uma pessoa deveria pôr sua alma acima de qualquer outra coisa, considerando-a o mais importante tesouro. Sócrates tinha algo em comum com Nichiren Daishonin, que declara: ‘A fé sozinha é o que realmente importa’”.


A conduta e as convicções dele foram totalmente assimiladas pelo seu discípulo Platão, que tremeu em fúria diante da injusta morte do seu mestre. A relação de mestre e discípulo é a força motriz da justiça, o ponto de partida de qualquer mudança profunda pessoal ou social. Por isso é um tema fundamental no budismo.


A base da vitória está na unicidade de mestre e discípulo


O ideal de Sócrates continuou vivo em seu amado discípulo. “Sócrates confiava que Platão incorporaria seu espírito e prosseguiria em seus passos. Um mestre que possui um discípulo a quem pode depositar total confiança é muito afortunado”.


Platão viveu ao lado do seu mestre por nove anos e a morte dele o abalou tão profundamente que caiu doente de tão entristecido. Mas ele logo se levantou com um espírito vigoroso e iniciou a batalha do discípulo: “Platão jurou jamais perdoar o mal que levara seu mestre à morte e jurou estabelecer a justiça e a verdade de seu mestre aos olhos de todas as pessoas”.


Dali em diante, por mais de cinquenta anos, até a sua morte aos 80, Platão lutou sinceramente para alcançar esses objetivos. O propósito da sua existência estava em provar a verdade da vida de seu mestre. Ele jurou mudar a política por meio do treinamento de jovens que fizessem contraponto ao poder corrompido da época. “Nos seus últimos dias, sempre que falava sobre a morte de seu mestre, Platão se enchia de indignação e seu corpo tremia. Por cinquenta anos, ele continuou ardendo de ódio contra o mal. Este rancor exarcerbado o capacitou a conduzir sua vida de forma esplêndida, como um artista que trabalha por anos a fio e produz uma obra prima monumental”.


A força que transforma a realidade nasce quando o propósito do mestre está vivo no coração e nas atitudes do discípulo.


“Fui para o presidente Toda o que Platão foi para Sócrates”


Platão iniciou sua batalha e atacou a raiz do problema de Atenas: investiu todas as suas forças para “construir uma república na qual a filosofia, ou, literalmente, o amor pela sabedoria, guiaria as autoridades políticas”.


Ele se esforçou em três áreas: letras, educação e política. Sua força era descomunal e nada o parava. O presidente Ikeda afirma: “Em retrospecto, eu também tenho me esforçado nessas três áreas”. A vida do presidente da SGI está firmemente enraizada no solo da unicidade com seu mestre jossei toda. Ele vem trabalhando desde a juventude para cumprir o juramento do Sr. Toda de eliminar a miséria da face da Terra.


daisaku ikeda herdou a fé, os planos e os desejos de jossei toda. Sua fúria contra a injustiça e contra o mal o impulsionou a construir a maior organização pacifista do mundo, a SGI: “Tenho empreendido todos esses esforços movido pelo desejo de concretizar a visão de Toda sensei sobre o futuro, baseado em suas ideias e concepções.


Um discípulo que vive pelos ideais de um bom mestre manifesta a força de milhares de pessoas, rompe a concha do ego e vive a mais digna existência.


Vida dedicada à nobres ideais


“Depois da morte de Sócrates, um novo Sócrates nasceu na pessoa de Platão. Fui para o presidente Toda o que Platão foi para Sócrates, portanto, posso entender muito bem a relação entre esses dois filósofos gregos”, afirma o líder da SGI.


Num mundo em constante mudança, a unicidade de mestre e discípulo é a base mais sólida para uma vida correta e dedicada à nobres ideais. Somente nesse caminho “a luz das ideias expostas por uma grande alma é transmitida sem interrupção e fica eternizada. Esse modo de vida é parte da herança cultural da humanidade”.


Uma vida rica, saudável e plenamente feliz


Nós, membros da SGI, somos herdeiros legítimos dos ideais, dos sonhos e da vida do presidente Ikeda. É por isso que todo associado da SGI é forte e vitorioso.


Ao se empenhar para tornar realidade o sonho da paz mundial do líder da SGI, o discípulo multiplica sua força e vive a mais significativa existência. Cada tarefa se torna uma batalha para vencer a si e, ainda, encorajar as pessoas ao redor.


Dedicar-se ao mestre é ter o mesmo propósito que ele, assim como aprendemos com os dois filósofos gregos. Sócrates venceu porque sua vida foi eternizada pelo esforço do discípulo; Platão venceu e mudou a história da humanidade para sempre porque sua vida estava inteiramente inspirada no mestre.


A unicidade de mestre e discípulo é o caminho mais saudável de vida. Não é um relacionamento unilateral de mestre no alto e discípulo embaixo nem um tipo feudalista e opressivo de relacionamento.


É uma relação enriquecedora e eterna. Quem se dedica a essa forma de vida tem força para superar qualquer dificuldade.


A restauração da fé e da confiança nos seres humanos

 

soka gakkai

Independentemente do lugar ou país, são sempre os bodisatvas da terra que se encarregam da missão de propagar amplamente o ensinamento correto recebido do Buda, compartilhando-o com todos os seres humanos. Qual a razão disso? Porque, no que se refere à sua iluminação interior, eles têm o mesmo estado de vida do Buda, porém, no âmbito de suas ações externas, se empenham como bodisatvas. Poderiam ser descritos como “budas-bodisatvas”.

Se não possuíssem o mesmo estado de vida do seu mestre, o Buda, não conseguiriam propagar a Lei Mística corretamente. Além do mais, realizar o kosen-rufu neste mundo cheio de problemas implica penetrar na sociedade, entre as pessoas, como seres humanos iguais. Assim, os bodisatvas da terra preenchem ambas as condições — incorporam o estado de buda inerente e se dedicam ativamente no mundo real. Desse modo, no final do capítulo “Os Poderes Sobrenaturais” (21º) do Sutra do Lótus consta: “Esta pessoa… avança pelo mundo (LSOC, cap. 21, p. 318). Os bodisatvas da terra se empenham no mundo; eles saem e se misturam ao povo.

Os bodisatvas da terra são iguais ao sol; e também são iguais às flores do lótus, que desabrocham com todo esplendor na água lamacenta. Eles vivem neste mundo corrupto, mas se mantêm imaculados sem se contaminar pelos seus males.

Se formos iguais ao sol, a escuridão na sua totalidade será banida de nossa vida. Cada dia será repleto de luz e iluminaremos com radiância a vida das outras pessoas também. Se formos iguais às flores do lótus, transformaremos o pântano lamacento dos desejos e sofrimentos em alegre iluminação.

O capítulo “Emergindo da Terra” (15º) do Sutra do Lótus descreve os bodisatvas da terra como “a flor do lótus na água” (LSOC, cap. 15, p. 263). Sendo bodisatvas da terra, habitamos o “pântano” da sociedade; e, certamente, não fugimos da realidade. Além disso, nossa vida de forma alguma é manchada ou contaminada pela sociedade. Por quê? É que nunca nos esquecemos da nossa missão.

Nichiren Daishonin afirma o seguinte sobre os bodisatvas da terra: “Seu único propósito é propagar o Nam-myoho-renge-kyo, a grande razão do aparecimento do Buda neste mundo” (GZ, p. 833). Eles abraçam o compromisso de concretizar o kosen-rufu e incorporam o espírito de compartilhar a Lei Mística com as outras pessoas [shakubuku]. Empenhar-se na prática budista com sincera dedicação ao kosen-rufu é o espírito deles.

Os bodisatvas da terra vêm praticando a Lei Mística diligentemente desde o passado distante. Eles lapidaram a vida centrada na fé e na Lei Mística. Daishonin os descreve como “os únicos que poliram completamente sua determinação” (WND, v. I, p. 953). Esse é o motivo pelo qual conseguem suportar grandes dificuldades neste conturbado mundo saha para propagar o correto ensinamento do budismo. Nas profundezas de sua vida, habitam o mundo dos budas.

Os bodisatvas do ensinamento teórico e aqueles dos outros mundos descritos no Sutra do Lótus são os que ainda aspiram a atingir a iluminação. Portanto, ainda não são fortes o bastante para propagar o budismo neste mundo saha. Os únicos capazes de suportar o peso dessa missão são aqueles do ensinamento essencial — os bodisatvas da terra —, especialistas na prática da Lei Mística do “tempo sem início”.

O Sr. Makiguchi expressou:

Embora se diga que mesmo o pó ao se acumular pode originar uma montanha, não há na realidade nenhuma montanha formada pelo acúmulo de pó. O máximo que o pó acumulado poderia formar é um pequeno monte. Montanhas reais são formadas por grandes movimentações na crosta terrestre. Analogamente, você pode acumular todo tipo de bem menor que desejar, mas estes nunca se transformarão no grande bem.6

Os bodisatvas do ensinamento teórico são como aqueles que tentam atingir a iluminação acumulando o bem menor. Em contraste, os do ensinamento essencial — os bodisatvas da terra — fazem a grande energia vital do mundo dos budas emanar das “profundezas da natureza do Darma” (OTT, p. 119), a porção mais recôndita do ser, com a força explosiva de um vulcão em erupção.

Os bodisatvas da terra praticam a Lei Mística constantemente e vivem cada momento em profunda sintonia com a dimensão eterna da vida. Embora no que se refira à prática eles sejam bodisatvas, no tocante à iluminação interior eles são budas.

No entanto, a imagem que as pessoas tendem a ter do Buda é a de um ser transcendente ou de um super-homem. Ao contrário dessa visão, os bodisatvas da terra se devotam como seres humanos comuns que praticam a Lei Mística. Eles se dedicam como pessoas reais, e isso possui um significado profundo.

A restauração da fé e da confiança nos seres humanos — esse é o fator essencial para a religião do século 21. Acredito que o mundo anseie intensamente pelo surgimento desse grande ensinamento sobre humanismo e vida.

sábado, 20 de novembro de 2021

Objetivo ou Promessa ?

 

soka gakkai

ATÉ ATINGIR O OBJETIVO!

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Constantemente, vemos pessoas lançando OBJETIVOS a fim de concretizar determinado desejo ou de transformar alguma coisa que as faz sofrer. 

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Umas objetivam a realização de duas horas de DAIMOKU até determinada data, outras de cinco e algumas até de dez horas. 

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Lançar OBJETIVOS é superválido a fim de termos um ponto concreto para direcionarmos nossas orações, mas não podemos confundir objetivos com promessa. 

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Um dos significados de “OBJETIVO ” é “Alvo ou desígnio que se pretende atingir”. (Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Ed. Nova Fronteira, pág. 1208). Já “PROMESSA ” significa “Ato ou efeito de prometer”, (Ibidem, pág. 1401).

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A confusão desses dois significados faz com que as pessoas pratiquem de forma errada, ou deixem de praticar o Verdadeiro Budismo. 

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Isso porque muitas “prometem ao Gohonzon” e não “OBJETIVAM diante do Gohonzon”. 


Quando fazemos promessa nos posicionamos, mesmo que inconscientemente, da seguinte forma: “Gohonzon, vou fazer duas horas de DAIMOKU até tal dia para conseguir isso”. 


E, inconscientemente também, ficamos adotando e esperando da seguinte forma: “Já que estou cumprindo minha promessa, espero que meu desejo seja atendido”. 


Além disso, damos prazo para o Gohonzon e cobramos resultados a ponto de existirem pessoas que deixam de praticar ao final do prazo estipulado porque não conseguiram concretizar o seu desejo. 


Outras ainda caluniam o Gohonzon ou menosprezam a própria FÉ, a organização e os companheiros.


Por outro lado, existem dirigentes que, ao orientarem, dizem: “Faça tantas horas de DAIMOKU durante tantos dias que o seu problema se resolverá.” 


E se não resolver nesse prazo ?

O que esses dirigentes vão fazer? 


Vão dizer para a pessoa que ela não tem fé? 

Ou que não orou direito? 


Então, aqui vai uma pergunte: Quem sabe a extensão de seu carma? 


Nem mesmo a própria pessoa tem conhecimento disso. 


Sabemos o quanto sofremos por tal situação e temos uma idéia de o quanto nosso carma é pesado, mas ninguém sabe a sua extensão. 


Por isso, cada um deve determinar a quantidade de DAIMOKU que deve recitar de acordo com a realidade de sua própria vida. 


Conforme diz um ditado popular: “Cada um sabe onde seu calo aperta.” O mais importante é lançarmos OBJETIVOS e ORARMOS até conseguir concretizá-los.


CARMA, UMA QUESTÃO BASTANTE IMPORTANTE


Como todos sabem, nossos sofrimentos são efeitos de causas negativas que nós próprios realizamos. 


Se estivermos sofrendo é porque realizamos alguma causa negativa e hoje vivemos o seu efeito, assim, o importante é transformarmos a raiz da causa que nos faz sofrer. 


Nada garante que, por exemplo, com dez horas de DAIMOKU em dez dias possa se transformar o carma. Por isso, o importante é ORAR até conseguir. 


No momento que conseguirmos concretizar determinado OBJETIVO, isso significa que transformamos o CARMA de sofrer com essa questão.


O Mestre  Ikeda orienta: “No caso de nossa prática, esforço diário significa conduzir o GONGYO e recitar o DAIMOKU todos os dias, que é realizar a prática BUDISTA. 


Desta forma, não quero dizer meramente que, por fazer o GONGYO somente uma vez, pode-se ter um progresso extraordinário em seu trabalho. 


Mas, durante o tempo em que vai devotando-se a prática BUDISTA, poderão gravar boas causas em sua vida que à adornará com benefícios inconspícuos (Não aparentes). 


A firme dedicação na prática BUDISTA expandirá sua condição de vida, capacitando-o a assegurar seu curso para atingir a felicidade .” (Líder, vol. 16, pág. 53)


Em um outro trecho dessa mesma orientação o Mestre  Ikeda coloca: “Nitiren Daishonin diz no Gosho: ‘O orvalho se acumula para tornar-se um rio e os rios juntam-se para formar um oceano. 


As partículas de pó acumulam-se para tornar-se uma montanha e montanhas amontoam-se para formar o Monte Sumeru’. (Gosho Zenshu pág. 1594) 


O sucesso não pode ser genuíno a menos que seja baseado no acúmulo de firmes e corajosos esforços, despendidos dia a dia e de momento a momento. De outro modo, isso nada mais é que glória evanescente.” (Ibidem, pág. 54) 


Mudarmos a nossa postura com relação a forma de praticarmos o Verdadeiro Budismo de Nitiren Daishonin, desprendendo-nos dos conceitos de ensinos anteriormente praticados, capacitar-nos-á a acelerar mais rapidamente o processo de nossa Revolução Humana e comprovarmos mais amplamente a força da oração em nossas vidas. 


Em a Nova Revolução Humana, consta: “Em se tratando de ORAÇÃO, existem pessoas que não se esforçam e ficam apenas esperando que a resposta de seu pedido caia do céu. 


Se uma religião permite essa conduta, estará então corrompendo o ser humano. 


No budismo de Nitiren Daishonin é originalmente um juramento e sua essência é o Kossen-Rufu (Paz Mundial). 


Em outras palavras, significa ORAR resolutamente com a seguinte determinação: ‘Eu vou realizar o Kossen-Rufu do Brasil. Para isso, vou demonstrar brilhantes comprovações também em meu trabalho. 


Por favor, faça com que eu possa evidenciar o máximo de minhas forças.’ Este deve ser o contexto básico de nossas ORAÇÕES. 


Com essa disposição, devemos estabelecer OBJETIVOS claros a serem realizados concretamente a cada dia, desafiando-os e ORANDO pela concretização de cada um deles. 


É dessa seriedade e forte determinação que emergem a sabedoria e a criatividade, e é daí que se abre o caminho do sucesso. 


Portanto, a vitória na vida surge da Interação”. entre ‘DECISÃO ’ e ‘ORAÇÃO ’, e ‘ESFORÇO 

’ e ‘PLANEJAMENTO ’. 


É um erro querer ganhar uma grande fortuna apenas sonhando ou ficando na expectativa do aparecimento de uma oportunidade de ganho fácil e lucrativo. 


Isso não é FÉ, é apenas uma fantasia. O trabalho é a base que sustenta a vida diária. 


Se não obtiver vitória no trabalho, não é possível comprovar o princípio de que o ‘BUDISMO é a própria vida diária’.” ( NRH - Vol. I Cap. O Desbravador, pág. 195)


“O BUDISMO é a suprema razão”, diz o Mestre  Ikeda. 


Portanto, nós temos que praticar racionalmente, deixando de lado a postura acomodada de que somente por estar se empenhando na prática da FÉ a nossa vida irá mudar e obteremos sucesso.

Queime as lenhas

  O budismo ensina como converter imediatamente o maior sofrimento em grande alegria. O que garante isso é o princípio “desejos mundanos são...