Estou no momento [2011] realizando um diálogo por correspondência com Bharati Mukherjee [1940–2017], ex-vice-chanceler da Universidade Rabindra Bharati, da Índia, que recebeu esse nome em homenagem ao famoso poeta Rabindranath Tagore. Um dos temas importantes do nosso diálogo é o papel das mulheres como protetoras da civilização humana, uma das crenças fundamentais de Tagore.
Gostaria de louvar a vitória das mulheres Soka, as mães do kosen-rufu. Uma das passagens dos escritos de Nichiren Daishonin destacados por Makiguchi sensei é: “As mulheres, myo [a verdade mística] e Shakyamuni são idênticos”. A essência da vida das mulheres é a própria Lei Mística; é o estado de buda, infinitamente digno de respeito.
O estado de buda é o espírito de se lançar em meio aos problemas e sofrimentos da vida real e de se empenhar em prol da Lei Mística, da felicidade dos outros e do bem-estar da sociedade, batalhando tenazmente contra a lama e o lodo dos desafios da vida.
Nichiren Daishonin enviou esta inspiradora mensagem: “O inverno nunca falha em se tornar primavera” (CEND, v. I, p. 560) a uma sincera seguidora que lutava com muitas dificuldades. O desenvolvimento da nossa organização também é impulsionado pela fé corajosa e perseverante de mulheres determinadas a transformar o inverno em primavera.
Minha esposa e eu sempre oramos para que as esplêndidas flores da felicidade, da boa saúde e da harmonia desabrochem fragrantemente na vida de todas as nobres mulheres Soka.
Chegou a hora da força das mulheres — que alimenta a vida, promove os valores humanísticos e fomenta a paz e a amizade — fluir de maneira ainda mais forte e significativa por meio das nossas comunidades, da sociedade e da cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário