Há cerca de meio século, a força da mulher foi realmente importante no movimento pelos direitos civis dos Estados Unidos, que aprimorou sua democracia e aboliu a discriminação dos negros. O historiador Vincent Harding, com quem mantive um diálogo, lembrou que as mulheres se tornaram a figura central do movimento de libertação por terem conduzido suas ações nas atividades comunitárias de base.
As mulheres foram a força motriz desse dedicado movimento atuando na linha de frente, dialogando com as pessoas e convencendo-as com persistência, uma após outra. O Dr. Harding dizia que se não houvesse esse movimento “pé no chão” das mulheres, é provável que as pessoas não teriam se reunido nos encontros e nas manifestações e nada teria avançado.
O Dr. Harding enfatizava ainda: “É importante o mútuo encorajamento para se criar uma nova realidade, manifestando em voz alta que ‘nós somos capazes’”. Como estratégia, ele propunha a ação concreta de ouvir a experiência um do outro. A razão disso é que, ao compartilhar as experiências, pode-se gerar uma onda de encorajamento na comunidade local. Além disso, é possível que essa onda se espalhe para outras localidades.
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