terça-feira, 4 de janeiro de 2022

a ‘harmonia interior’ sem falta atrairá a ‘harmonia exterior’.”

 

soka gakkai

o mundo esta agora unificado, e dentre as questões, a destruição da natureza e do meio ambiente ultrapassou limites de país e localidade, e levou a influên­cias devastadoras em todo o planeta. Afirmou que era necessário reunir a sabedoria de cada país para rea­lizar pesquisas e discussões em escala global sobre a política para a sobrevivência da humanidade, visualizando planos concretos. Para isso, propôs a criação de uma “ONU Ambiental” como local de diálogo e decisões sobre esses assuntos.


os países desenvolvidos que vieram desfrutando do progresso alcançado com a utilização das ciências modernas e tecnologias, e sobre os países em desenvolvimento que não foram irrigados por esses benefícios e sofrem com a fome e a pobreza — ou seja, a questão norte-sul. E salientou que, para se projetar a harmonia entre os dois e a mútua prosperidade, os países desenvolvidos que se edificaram com o sacrifício dos países em desenvolvimento têm responsabilidade moral de tomarem para si os maiores riscos.


o que veio edificando a cultura de consumo em massa que ocasionou a destruição ambiental foram os desejos sem fim das pessoas, sendo questão de suma importância, limitar e controlar esse querer.


“Para isso, quero declarar a importância da filosofia, que desenvolve essa sabedoria, e, em especial, a religião. Mudança de ‘material’ para ‘coração’, do materialismo para idea­lismo — não há uma época em que está sendo requisitado mais do que agora a visão de valor, tal como o escrito de Daishonin: ‘Mais valioso que o tesouro do cofre é o tesouro do corpo, e o tesouro do coração é o mais valioso de todos’ (GZ, p. 1173). Tenho a convicção de que, quando essa visão de valor se firmar no coração das pessoas, as grandes questões da humanidade, não importando as provações que surjam, avançarão na direção da solução, tal qual o desenroscar de uma linha embaraçada. Isso porque, ao considerarmos que a ‘destruição interior’ e a ‘destruição exterior’ estão intrinsecamente ligadas, a ‘harmonia interior’ sem falta atrairá a ‘harmonia exterior’.”

Ao se basear na Lei fundamental da vida — o budismo — sem falta um novo caminho de criação para soluções das questões complexas e difíceis da humanidade se abrirá.

sobre o movimento da Renascença, ocorrido na Europa entre os séculos 14 e 16.“Pode-se dizer que Renascença foi uma revolucionária correnteza da época, em que o deus absoluto que dominava tudo foi levado para o interior do indivíduo. No entanto, apesar de a visão de mundo medieval centralizado na Igreja ter sido refutada e de se bradar pela liberdade da natureza humana, posterior a isso a autoridade externa diferente da dignidade do indivíduo tornou-se absoluta. E o fluxo da crença no progresso, sistema, capital, ciên­cia e poder nuclear atravessou­ séculos”.


Mas agora essa distorção alcançou o seu limite, e o senso de valor que se tinha até então ruiu rapidamente, fazendo surgir um grande vazio no interior e na forma de viver das pes­soas.


“A partir de agora, acredito que os princípios deverão ser de uma religião enraizada nas profundezas do coração das pes­soas. Do absolutismo da autoridade externa para uma época que prioriza a reforma interior do indivíduo. Esse é um caminho discreto e constante, e penso que não há como não se tornar a tendência da época, que deve ser também chamado de 2ª Renascença. Os protagonistas serão as pessoas do povo, e essa luta deve partir da transformação da própria vida de cada uma”.e o caminho que tornará isso possível se encontra no Budismo de Nichiren Daishonin. é necessário abrir um novo caminho de sobrevivência para a humanidade, descerrando para a sociedade e o mundo os princípios do budismo.

Nichiren Daishonin afirma em Estabelecer o Ensinamento Correto para a Pacificação da Terra: “Se o senhor se importa realmente com a segurança pessoal, deve primeiro orar pela paz e segurança nos quatro quadrantes da terra, não é verdade?” (CEND, v. I, p. 24). “Paz e segurança nos quatro quadrantes da terra” tem o significado de paz e prosperidade da sociedade e do mundo.

Se os religiosos fecharem os olhos para as questões da humanidade e darem as costas à sociedade, isso será abandonar a “salvação das pessoas”, que é a missão fundamental de uma religião. Lançar-se em meio à tempestuosa sociedade e lutar para libertar as pessoas do sofrimento são a atitude de um verdadeiro budista. “ir ativamente em meio às pessoas desafortunadas que menos recebem atenção e dialogar” é a ação concreta de zelar por uma única pessoa, e ser “precursor da época da localidade”.

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