sexta-feira, 24 de setembro de 2021

o princípio da “cerejeira, ameixeira, pessegueiro e damasqueiro”

 

soka gakkai

Cada um de nós possui uma missão e um curso de vida. Não precisamos tentar ser outra pessoa. A cerejeira tem a própria vida e a causa inerente para ser cerejeira. A ameixeira, o pessegueiro e o damasqueiro também possuem causas inerentes. Do ponto de vista do budismo, cada um de nós nasceu com uma missão neste mundo, e possui as próprias causas inerentes para ser quem é. Praticar a Lei Mística nos permite experimentar a alegria dessa descoberta.

A mais elevada felicidade na vida é despertar nosso estado de buda inerente por meio do poder da fé na Lei Mística.

Alguns podem invejar aqueles que vivem em cidades agitadas, como Tóquio. Outros podem desejar um trabalho glamoroso ou morar em uma mansão luxuosa. Contudo, em Tóquio não se pode apreciar essa natureza (de Yamagata), com esse ar puro e limpo, o brilho do luar ou as estrelas cintilando à noite, nem as belas montanhas levemente envoltas em brancos mantos de neve, como o Monte Zao que se destaca no céu da manhã. Ao mesmo tempo, nossa felicidade não depende do país ou do ambiente em que vivemos nem de onde trabalhamos ou do tamanho da nossa casa.

A grama do vizinho sempre é mais verde. Para os que moram em Yamagata [região de Tohoku, ao nordeste do Japão], a vida nas grandes cidades pode parecer atraente, mas os moradores das metrópoles anseiam pela beleza do ambiente natural de Yamagata. A chave é dar plena vazão à nossa capacidade e cumprir nossa missão em nossa comunidade, onde quer que estejamos, sem sermos influenciados pelas circunstâncias ou pelos acontecimentos imediatos.

Um escritor [Saneatsu Mushanokoji (1885–1976)] comentou certa vez: “Sendo, ou não, visto pelos outros, hei de florescer”. O Gohonzon está a par de todas as nossas ações. É importante vivermos do nosso jeito peculiar, sempre envoltos pela Lei Mística, quer alguém esteja observando ou não. É o que ensina o princípio da “cerejeira, ameixeira, pessegueiro e damasqueiro”.


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