quinta-feira, 30 de setembro de 2021

A distinção entre o bem e o mal no budismo é rigorosa.

 

soka gakkai

Qual o propósito da vida? Podemos ter uma existência enfadonha e sem objetivos. Não há como saber quando vamos adoecer. E cada um de nós, sem exceção, morrerá um dia.

Como resolver os problemas desafiadores da condição humana, os sofrimentos de nascimento, envelhecimento, doença e morte?

Não importa nosso currículo acadêmico impressionante, nossa posição social ou nossa riqueza — tudo isso não terá utilidade para nós quando depararmos com a morte. [Se apenas buscarmos esses quesitos], só nos restará um sentimento de vazio quando morrermos. O budismo descreve essa realidade como “a impermanência de todos os fenômenos”.

Nichiren Daishonin inscreveu o Gohonzon que nos permite transformar uma vida limitada pela “impermanência de todos os fenômenos” em uma vida “permanente, alegre, dotada de identidade e pureza”.

O Gohonzon pode ser considerado como um “aparelho” que possibilita a todas as pessoas se tornarem felizes. Ele também é a incorporação da vida do buda Nichiren Daishonin. Contém os benefícios dos sutras ensinados por Shakyamuni, geralmente referidos como os “oitenta mil ensinamentos”.

Daishonin nos diz que “os sete ideogramas do Nam-myoho-renge-kyo somente são as sementes para atingir o estado de buda” (Gosho Zenshu, p. 1553). Quando temos fé na Lei Mística (o Gohonzon) e recitamos Nam-myoho-renge-kyo, o estado de buda surge em nossa vida e alcançamos uma condição de imensa boa sorte e benefício. A Lei Mística é a lei fundamental do universo.

Assim como podemos nos conectar com pessoas em todo o mundo, em qualquer lugar, a qualquer tempo, pela internet, também podemos acessar instantaneamente a condição de vida do Buda quando oramos ao Gohonzon. Podemos nos mover em uma órbita que está em ritmo com a lei do universo. E com a força da fé e a força da prática, manifestamos livremente nosso potencial interior — extraímos nossa habilidade para obter estabilidade financeira, desenvolver a sabedoria, o intelecto, nossa personalidade e humanidade e a habilidade de direcionar nossa vida para a felicidade. Depende da nossa determinação, das nossas próprias ações e da força da nossa fé.

O budismo ensina que a condição de buda reside dentro de nós. Um buda não é nenhum ser sobre-humano. Praticamos o Budismo de Nichiren Daishonin para termos uma vida maravilhosa e realizada, tanto como indivíduos quanto como membros da sociedade.

Espero que todos vocês continuem a praticar resolutamente este budismo rumo à concretização do kosen-rufu, sempre se empenhando junto com a SGI.

A distinção entre o bem e o mal no budismo é rigorosa. É só lutando plenamente contra a maldade que poderemos estabelecer uma vida de genuína virtude e bondade e produzir grandes benefícios. Por favor, gravem isso no coração.

Aconteça o que acontecer, continuem recitando Nam-myoho-renge-kyo. Pensem no Gohonzon como os pais queridos com quem vocês partilham as tristezas e as alegrias.

Continuem a praticar o Budismo de Nichiren Daishonin — o caminho da insuperável felicidade —, mantendo uma fé que flui incessantemente como a água e avançando com serenidade, alegria e união com seus queridos companheiros.

Do fundo do meu coração, oro pela saúde e longevidade de vocês e para que desfrutem uma vida repleta de ilimitada boa sorte.



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