“Flores humanas” são citadas no capítulo “Parábola das Ervas Medicinais” (5º) do Sutra do Lótus. Nesse capítulo, os diversos seres vivos, cada qual com sua qualidade e capacidade, e os ensinamentos do Buda são comparados, respectivamente, a diversificadas plantas e à chuva que cai para nutri-las de forma imparcial. Essa analogia elucida o florescimento da natureza de buda, igualmente, em todos os seres vivos.
Conforme exemplificado no Sutra do Lótus, desde a sua origem, o budismo lutou contra todas as formas de discriminação. Rejeitou a distinção devido a castas ou classes sociais, à raça, à etnia, à nacionalidade, à religião, à profissão ou à origem das pessoas. Por essa razão, o budismo sofreu numerosas perseguições por instituições e autoridades.
Nichiren Daishonin afirma que “...nasceu numa família chandala” (CEND, v. I, p. 210), identificando-se como alguém de classe marginalizada, alvo de discriminação. A partir de uma posição social inferior, ele lutou para propagar a filosofia budista de absoluta igualdade entre as pessoas.
a Soka Gakkai, refletindo a história do budismo, de luta pelos direitos humanos, promove o movimento pela paz, cultura e educação com base na filosofia budista aberta para as pessoas. da perspectiva de longo prazo, estava claro que a causa para o desenvolvimento da nação se encontrava na educação, pois o aumento de indivíduos conscientes e com intelecto faz com que maior número de pessoas seja capaz de enxergar a realidade da sociedade e distinguir o certo do errado e o bem do mal.
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