O real sentido de uma religião
“De pouco vale uma religião se não for capaz de responder a esta pergunta vital: como despertar a alegria de viver no coração das pessoas que passam pelo mais profundo sofrimento e desespero ou que perderam totalmente a esperança de viver?” (Abertura dos Olhos, p. 158)
O propósito da SGI como religião é “que nos engajemos ativamente no desafio de guiar as pessoas à felicidade. Sem essa dedicação, não há sentido almejar a felicidade da humanidade” (Ibidem, p. 157).
As duas afirmações constam do livro Abertura dos Olhos, no qual em 344 páginas o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, explana um dos mais importantes escritos do buda Nichiren Daishonin. Abrir os olhos, afirma o líder da SGI, significa despertar para o real sentido da religião — acreditar na infinita capacidade que toda pessoa tem de transformar seu destino.
Todos conseguem; todos merecem iniciar aqui e agora a própria revolução humana. A lei que garante tal proeza é o Nam-myoho-renge-kyo.
Místico não é obscuro, mas a capacidade de alguém que sofre ser feliz
Apresentamos três frases de Nichiren Daishonin sobre o myo:
“O Sutra do Lótus pode curar tanto os vivos quanto os mortos; por isso contém o ideograma myo em seu título [Myoho renge kyo]” (CEND, v. I, p. 156).
“É por essa razão que o Sutra do Lótus é denominado myo [místico ou maravilhoso]” (Ibidem, p. 152).
“Myo significa reviver, ou seja, retornar à vida” (Ibidem, p. 155).
A filosofia da SGI está firmemente embasada no poder místico da lei última da vida. Esta Lei (ho) é mística (myo) porque revitaliza e cria valor imediatamente na pessoa que está em sintonia com ela.
O aspecto místico desta Lei maravilhosa não está no fato de ela ser obscura, misteriosa, ilusória nem fantasiosa. A lei máxima da vida é mística porque transforma a vida de pessoas comuns em vidas extraordinárias: “É uma filosofia de esperança que inspira um revigorante otimismo e vontade de viver no coração das pessoas que sofrem intensamente” (Abertura dos Olhos, p. 158).
Misticamente, qualquer pessoa imersa no sofrimento que recita e propaga o Nam-myoho-renge-kyo experimenta imediatamente uma nova “vontade de viver”.
O que é veneno (sofrimento) simultaneamente se torna remédio (iluminação, alegria, esperança, coragem). Em qualquer situação, a pessoa que pratica esta Lei sente gratidão transbordante pelo simples fato de estar viva.
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