sexta-feira, 1 de outubro de 2021

uma questão do que se sente internamente

 

soka gakkai

Uma pessoa pode dar a impressão de estar em circunstâncias totalmente favoráveis. Porém, se essa pessoa se sente vazia e sofre, quem pode dizer que seja feliz?

Há pessoas que vivem em casas verdadeiramente esplêndidas, mas que não fazem nada a não ser brigar dentro delas. Também há aquelas que trabalham para empresas famosas e desfrutam um prestígio que muitos invejam, contudo, estão sempre recebendo reprovações de seus superiores, ficam exaustas devido ao trabalho árduo e acabam doentes e enfastiadas da vida.

A felicidade não está na aparência externa nem na vaidade. Ao contrário, é uma questão do que se sente internamente; é uma profunda resposta em sua vida.

Se me permitem empregar essa premissa, diria que a primeira condição para a felicidade é a realização. Uma pessoa feliz é a que vive todos os dias com uma sensação exultante, com um propósito claro, com a satisfação da tarefa cumprida e com uma profunda realização. Os que conhecem essa satisfação inconfundível, mesmo em meio a uma atividade incessante, são muito mais felizes que aqueles que têm tempo livre, porém se sentem vazios por dentro.

Possuir uma filosofia de tão profundo valor é a maior boa sorte. Consequentemente, a segunda condição para a felicidade é possuir uma profunda filosofia.

A terceira condição para a felicidade é ter convicção. Vivemos num período em que as pessoas não conseguem distinguir claramente o certo do errado, o bem do mal. Essa é uma tendência global. Se as coisas continuarem dessa forma, a humanidade estará destinada ao caos e à decadência moral. Nesta época, vocês estão mantendo e praticando sinceramente o Budismo de Nichiren Daishonin, um ensinamento do mais alto valor.

A quarta condição é viver alegre e vibrantemente. Aqueles que estão sempre se queixando e resmungando tornam não só a si próprios, mas todos ao redor miseráveis e infelizes. Pelo contrário, os que vivem sempre positivamente e repletos de entusiasmo e que possuem uma disposição alegre e bem-humorada, elevam os espíritos e fazem brilhar o coração de todos com quem se encontram, não somente são felizes, como também são fonte de esperança e de inspiração para os outros. Aqueles que mostram expressões tristes e cansadas todas as vezes que os encontram, que perderam a habilidade de se alegrar e de se sentir genuína admiração pela vida, têm uma existência triste e obscura. Por outro lado, os que possuem ânimo podem encarar mesmo a repreensão de uma pessoa querida, tal como um cônjuge, como música aos seus ouvidos; ou podem receber o boletim com notas baixas do filho como um sinal de que há grande potencial para desenvolvimento futuro dele.

A quinta condição para a felicidade é a coragem. As pessoas corajosas podem superar tudo. Os covardes, por outro lado, devido à falta de coragem, falham em saborear as verdadeiras e profundas alegrias da vida. Isso é de fato lamentável.

A sexta condição para a felicidade é a tolerância. Aqueles que são tolerantes e de mente aberta deixam as pessoas confortáveis e tranquilas. Pessoas rígidas e intolerantes, que criticam as demais pelas menores coisas, ou que fazem um grande tumulto todas as vezes que surgem problemas, apenas cansam os outros e lhes inspiram medo.

Não somente aqueles que possuem um coração tão amplo como o oceano são felizes, como também todos ao redor são felizes.

As seis condições que acabei de mencionar são definitivamente expressas pela simples palavra “fé”. Uma vida baseada na fé é uma vida de insuperável alegria.


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