quinta-feira, 2 de setembro de 2021

“Será que realmente conseguiremos sair desta pobreza?"

 

soka gakkai

Pouco antes da criação de ambas as divisões, foi lançado o Seikyo Shimbun (em 20 de abril de 1951). A primeira edição apresentou um artigo sobre a expansão do Kossen-rufu por membros do bairro de Tsurumi, cidade de Yokohama, província de Kanagawa. A propósito, existia uma senhora em Tsurumi que, certa vez, relatou como o meu marido havia encorajado ela e o marido. Fiquei profundamente comovida com esse relato e gostaria de compartilhá-lo com todas. O casal de meia-idade iniciou a prática budista por razões de doença e dificuldades financeiras. Devido à tuberculose vertebral, o homem encontravase acamado. Meu marido, que na época tinha 23 anos, visitava o casal com frequência, encorajando-os com a leitura de trechos do Gosho. Certo dia, ele sentou-se ao lado do senhor enfermo, apertou-lhe a mão e disse convicto: “A fé no Budismo Nitiren trará resultados positivos. Se praticar com seriedade, o senhor poderá transformar definitivamente o carma. Conforme Daishonin afirma: ‘O inverno nunca falha em se tornar primavera’”. (WND-1, 536.)

Em outra ocasião, essa senhora perguntou ao meu marido, em tom de desespero: “Será que realmente conseguiremos sair desta pobreza?” Ele, então, respondeu, com plena convicção: “Imagine-se empilhando uma folha de papel bem fina, uma sobre a outra, a cada dia. No início, parecerá que essa pilha em nada aumentou. Mas, se continuar juntando as folhas dessa maneira durante dez ou vinte anos, a pilha de folhas ficará tão alta que se tornará visível para qualquer um. De modo semelhante, podemos acumular benefícios imperceptíveis por meio de nossa prática budista”. Gravando essas palavras no coração, o casal se dedicou com toda a sinceridade ao Kossen-rufu. Como resultado, o homem curou-se da doença e, junto com a esposa, saiu daquele sofrimento. Eles mostraram a prova real conquistando uma vida sólida e confortável. Essa senhora fez, então, o juramento de converter ao Budismo um número de pessoas correspondente aos anos vividos por ela. E assim o fez: oitenta pessoas receberam o Gohonzon. Envolto por muitos benefícios — imperceptíveis transformados em perceptíveis, assim como meu marido lhe havia assegurado — o casal, hoje já falecido, desfrutou uma existência verdadeiramente feliz e foi amado e admirado pelos companheiros e pelos inúmeros jovens que o sucederam

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