domingo, 26 de setembro de 2021

Quanto mais forte se tornar, mais livre irá se sentir

 

soka gakkai

Helen Keller (1880–1968) estava com um ano e seis meses quando perdeu a visão e a audição. A perda da audição também dificultou a fala. Contudo, com a ajuda da professora Anne Sullivan (1866–1936), aprendeu a ler, escrever e falar e conseguiu se formar na Faculdade Radcliffe, em Boston, nos Estados Unidos. Com certeza, ninguém ali poderia ser mais limitado que ela — incapaz de falar, de ouvir e de enxergar. Em seu mundo, reinavam a escuridão e o silêncio. Apesar de tudo, aos nove anos, pronunciou sua primeira frase: “É quente!” Jamais se esqueceu da surpresa e da alegria que sentiu naquele momento. Finalmente, conseguiu se libertar da prisão do silêncio à qual estava confinada.

 

Como resultado de um extraordinário trabalho e esforço, Helen pôde viajar para vários países e realizar palestras. Encorajou outras pessoas com deficiências; visitou o Japão diversas vezes e inspirou coragem no mundo inteiro.

 

Helen se negava a ser derrotada. Sempre voltou o rosto na direção do Sol em busca da resplandecente luz da esperança.

 

Entretanto, por estar na condição de ser humano, às vezes, sentia-se triste e desanimada por ter de passar longas horas estudando por meio do doloroso processo de ter alguém soletrando as palavras dos livros em sua mão, enquanto os outros alunos cantavam, dançavam e se divertiam. (...)

 

Ela escreveu: “No País das Maravilhas da mente, eu serei tão livre quanto as outras pessoas”. Essa foi a declaração de vitória de Helen Keller. Ela alcançou o auge da liberdade por meio de seu árduo esforço.

 

Quanto mais forte se tornar, mais livre irá se sentir. Quem possui baixa resistência terá dificuldades em escalar até mesmo uma montanha de apenas 500 metros de altura. E se estiver doente, talvez não consiga nem escalá-la. No entanto, alguém forte e saudável realizará isso facilmente com alegria e entusiasmo, por isso, é importante que se torne forte.


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